DESCUPINIZAÇÃO
Conheça alguns dos métodos utilizados para Descupinização:
1. Identificação do tipo de Cupim
2. Remoção do ninho
3. Tratamento da madeira (pincelamento ou pulverização)
4. Barreira Quimica
5. Uso de Iscas
Conheça alguns dos métodos utilizados para Descupinização:
1. Identificação do tipo de Cupim
2. Remoção do ninho
3. Tratamento da madeira (pincelamento ou pulverização)
4. Barreira Quimica
5. Uso de Iscas
A remoção de ninhos só é aconselhada no caso de cupins da espécie Coptotermes gestroi, que constroem ninhos grandes e individuais, possíveis de ser identificados. Nesse caso, deve-se procurar em locais propícios à infestação, como vãos, paredes duplas ou lajes duplas. É importante ressaltar que a remoção pode não ser completa e após um tempo, a construção sofrerá nova infestação.
Pode-se tratar a madeira infestada através da aplicação de inseticida por pincelamento ou pulverização. Essa medida deve ser praticada por um profissional qualificado (descupinizadora) que faça uso de inseticida registrado no Ministério da Saúde para esse fim. Assim mesmo deve-se ter cautela, pois os inseticidas utilizados são tóxicos e permanecem no ambiente por longo tempo após sua aplicação.
A barreira química consiste na perfuração do piso ao longo de todo o perímetro da construção infestada e injeção de inseticida. Assim, forma-se uma barreira química que evita o acesso dos cupins subterrâneos à residência. As perfurações devem ser encobertas com massa logo após a aplicação do produto. Deve-se tomar especial cuidado com encanamentos, cisternas e caixas d’água, pois o risco de contaminação é alto. Essa medida apresenta alguns inconvenientes, como a perfuração da construção por meio de brocas e furadeiras. Assim, deve-se conhecer previamente a planta da construção a ser tratada. Uma das desvantagens desse método é que a colônia não é eliminada, ela apenas é mantida afastada da construção, podendo haver reinfestação após o período de ação do inseticida. Esse método de combate, quando necessário, deve ser feito com extrema cautela pois apresenta sérios riscos de contaminação do solo da região. Assim, deve-se exigir um profissional qualificado, que faça uso de inseticidas registrados junto ao Ministério da Saúde.
Trata-se de um método moderno e eficaz, mas que infelizmente é pouco usado no Brasil. Essa técnica consiste em colocar no local infestado iscas de material celulósico contendo inseticida. Os operários que se alimentarão dessas iscas não morrerão imediatamente e distribuirão o inseticida aos demais membros da colônia. Assim, toda a colônia pode ser eliminada. Uma das grandes vantagens desse método é que ele contém baixo risco de contaminação do ambiente, mesmo sendo eficaz contra os cupins.
No caso de infestações severas de cupim, aconselha-se a substituição da peça, pois raramente a colônia será totalmente extinta. Para infestações moderadas, aconselha-se a injeção de inseticida (descupinização) através dos orifícios deixados pelos cupins. A quantidade do produto a ser utilizada deve ser meticulosamente calculada, pois um excesso de inseticida pode causar contaminação do ambiente e uma quantidade baixa pode ser insuficiente para exterminar toda a colônia, o que resultará em reinfestação após algum tempo. Assim, deve-se procurar um profissional(descupinizadora) qualificado que faça uso de produtos adequados para esse fim. Deve-se ter cautela nesse tipo de procedimento, pois os inseticidas são tóxicos para o homem e para os animais e permanecem ativos no local por um longo tempo após sua aplicação.
Não existem métodos caseiros de eficiência comprovada para o combate aos cupins. Muitas pessoas indicam a aplicação de querosene na peça de madeira afetada. Há que se considerar, no entanto, que esse produto não elimina a colônia, pois não possui ação inseticida, podendo ainda danificar a peça e não esquecendo que é um produto de alta combustão.
Por isso, a contratação de profissionais especializados se faz necessária.
Para se identificar um ninho de cupins de madeira seca, devemos prestar atenção às seguintes características:
1. Presença de um pó granuloso com cor e aspecto de madeira sob a peça infestada. Trata-se de fezes de cupins, que quando estão frescas possuem um aspecto mais claro, mas com o passar do tempo adquirem coloração mais escura.
2. Presença de asas de “siriris” ou “aleluias” no local de infestação, o que indica que a colônia pode ter liberado seus reprodutores alados para a revoada.
3. Peças de madeira com a superfície intacta e interior oco, que se quebra com uma pequena pressão.
4. Presença de pequenos furos circulares na peça de madeira. Esses furos podem estar abertos ou fechados com um líquido que endurece após sua deposição.
Para se identificar um foco de cupins subterrâneos, deve-se procurar indícios como:
1. Túneis de terra, presentes nas paredes das construções;
2. Restos de solo e fezes nas peças de madeira infestadas;
3. Presença de asas de reprodutores alados;
4. Presença de túneis em árvores infestadas em locais próximo à construção;
5. Verificação de locais propícios, como vãos estruturais da construção, paredes duplas ou lajes duplas.
A descupinização em ambiente doméstico é um processo importante para controlar e eliminar infestações de cupins.
É fundamental destacar que a descupinização requer conhecimento especializado e pode variar de acordo com o tipo de cupim e a extensão da infestação. Consultar profissionais capacitados e seguir suas orientações é fundamental para garantir um controle efetivo e seguro dos cupins em ambiente doméstico.
Aqui estão alguns cuidados que devem ser tomados durante o processo:
A descupinização é um processo que requer conhecimento e experiência. É essencial contratar uma empresa especializada em controle de pragas e certificar-se de que ela possui licenças e qualificações adequadas para realizar o serviço.
Antes de iniciar a descupinização, é importante fazer uma inspeção completa do ambiente para identificar as áreas afetadas e determinar o tipo de cupim presente. Dessa forma, é possível utilizar os métodos e produtos mais adequados para o controle.
Antes da descupinização, é preciso remover ou proteger alimentos, utensílios de cozinha e outros itens sensíveis.
Cubra ou retire móveis e objetos que possam ser afetados pelo processo.
Durante a aplicação dos produtos químicos utilizados na descupinização, é importante evitar o contato direto com eles. Siga as instruções fornecidas pelo profissional responsável e mantenha-se afastado das áreas tratadas até que os produtos estejam completamente secos e o ambiente esteja seguro para ocupação novamente.
Após a descupinização, é recomendado ventilar bem o ambiente para eliminar quaisquer odores residuais dos produtos químicos.
Abra janelas e portas para permitir a circulação de ar e auxiliar na dissipação dos gases.
O profissional responsável pela descupinização fornecerá orientações específicas sobre a limpeza e cuidados pós-tratamento. Siga essas recomendações para garantir a eficácia do processo e evitar problemas futuros.
Após a descupinização, monitore regularmente o ambiente para garantir que não haja novas infestações. Esteja atento a sinais de atividade de cupins, como a presença de novas colônias, resíduos de madeira ou danos estruturais.
Em geral, os cupins não são diretamente responsáveis por causar curtos-circuitos em uma casa. No entanto, em casos raros, a presença de cupins pode levar a situações em que há um risco aumentado de incêndio elétrico devido a danos causados à fiação elétrica.
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Sim podem, isso ocorre em fase extrema de cupins num ambiente onde não foi tratada adequadamente a infestação, causando danos algumas vezes irreparáveis na estrutura do imóvel.
Saiba Mais
A duração do processo de descupinização pode variar dependendo da gravidade da infestação de cupins e do método de controle utilizado.
Instalação de telas em janelas e portas, por exemplo, é uma medida simples que evita a entrada de reprodutores alados (“siriris” ou “aleluias”) durante as revoadas.
Um dos grandes problemas com relação ao combate aos cupins refere-se ao uso de inseticidas sem a orientação de um profissional qualificado para esse fim.
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Os cupins subterrâneos infestam madeiras e derivados de celulose, como papel e papelão. Eles atacam paredes e pisos, podendo danificar tomadas e interruptores.
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Os cupins de madeira seca atacam móveis, portas, forros, quadros, rodapés, compensados e madeiras estruturais das construções em geral.
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Os cupins não transmitem doenças ao ser humano. Entretanto, uma infestação de cupins pode afetar indiretamente a saúde do homem.
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